3. Nossa disciplina
É crucial reconhecer que, apesar de seu imenso potencial, as TICs não estão isentas de desafios e riscos. As falhas nas TICs podem ter impactos significativos, resultando em perda de produtividade, comprometimento da segurança de dados, interrupções na comunicação e riscos à privacidade e à saúde.
Na esfera acadêmica e de design, surge o campo da Interface Humano-Computador (IHC), que aborda a interação entre seres humanos e computadores, visando criar interfaces intuitivas e eficazes para facilitar a comunicação e a execução de tarefas.
Sob a ampla égide da IHC, emerge a Interação Humano-Computador (IHC) e o Design de Experiência do Usuário (UXD), terminologias que convergem para destacar diferentes facetas desse campo multidisciplinar.
Dentro da IHC, diferentes tipos de interações são explorados e compreendidos. A interação por meio de Interface Gráfica com o Usuário (GUI) é caracterizada por elementos visuais, como botões e ícones, enquanto a Interação por Voz (VUI) permite comandos e interações baseados na fala. A Interação Gestual (NUI) envolve movimentos corporais e gestos, enquanto a Interação Tátil proporciona feedback físico e resposta tátil. Além disso, a Interação Cognitiva explora interações mediadas por sistemas de recomendação e inteligência artificial.
No cerne da IHC, encontramos diversas áreas de estudo inter-relacionadas. A análise dos usuários busca compreender suas necessidades, preferências e comportamentos, enquanto a análise das interfaces examina os elementos visuais e funcionais que constituem a interação. O contexto de uso é uma dimensão crucial, envolvendo a compreensão do ambiente no qual a interação ocorre e suas influências. A ergonomia desempenha um papel vital ao considerar as capacidades físicas e cognitivas dos usuários, garantindo que as interfaces sejam acessíveis e eficientes. Além disso, a usabilidade é um componente central da IHC, abrangendo a avaliação da facilidade de uso e eficiência das interfaces.